Descrições do que me rodeia
No Domingo passado fui a um sítio no Baixo-Congo que se chama Maluku, a cerca de 70 Km de Kinshasa.
Sair da confusão desta cidade é realmente um grande alívio, a viagem é feita por estrada em boas condições e a paisagem estende-se para além daquilo que os olhos conseguem alcançar, do topo vêem-se montanhas enormes e imensas colinas verdes. Pelo caminho vêem-se casas (apenas quatro paredes, uma porta, por vezes uma janela e telhado de zinco), pessoas que caminham quilometros para alcançarem o que querem, mulheres com fatos lindos coloridos e que transportam os bébés às costas.
Os carros passam a abarrotar de gente, deitam muito fumo e as portas não fecham. Os camiões pesados passavam carregados de bananas, carregamentos exageradamente altos. No seu topo ainda vão pessoas sentadas, ou de pé, além disso, junto do motorista vão mais uma meia dúzia de pessoas e ainda, por fora, agarrados aos espelhos e a tudo quanto possa ser agarrado, vai ainda mais outra dúzia, deixando apenas um espaço para o condutor poder ver o caminho.
As pessoas da cidade têm um ritmo de vida mais apressado e são menos sorridentes. Na cidade não se vêem quase crianças.
Sair da confusão desta cidade é realmente um grande alívio, a viagem é feita por estrada em boas condições e a paisagem estende-se para além daquilo que os olhos conseguem alcançar, do topo vêem-se montanhas enormes e imensas colinas verdes. Pelo caminho vêem-se casas (apenas quatro paredes, uma porta, por vezes uma janela e telhado de zinco), pessoas que caminham quilometros para alcançarem o que querem, mulheres com fatos lindos coloridos e que transportam os bébés às costas.
Os carros passam a abarrotar de gente, deitam muito fumo e as portas não fecham. Os camiões pesados passavam carregados de bananas, carregamentos exageradamente altos. No seu topo ainda vão pessoas sentadas, ou de pé, além disso, junto do motorista vão mais uma meia dúzia de pessoas e ainda, por fora, agarrados aos espelhos e a tudo quanto possa ser agarrado, vai ainda mais outra dúzia, deixando apenas um espaço para o condutor poder ver o caminho.
As pessoas da cidade têm um ritmo de vida mais apressado e são menos sorridentes. Na cidade não se vêem quase crianças.
Ao fim do dia as pessoas amontoam-se na berma da estrada para conseguir transporte de regresso a casa, algo muito difícil aqui, onde não há quase transportes públicos, e aqueles que há vão sempre a abarrotar.
Pelo campo, quando se sai de Kinshasa, começa-se a ver crianças que nos sorriem e dizem adeus: parece haver alegria. A pobreza é muita, algumas destas crianças dançam na beira da estrada para ver se paramos e lhes damos algum dinheiro.
Hoje vi na beira da estrada uma venda insólita: 1 crocodilo bébé e um lagarto de 50 cm.