Mbandaka - Terça-feira, 17/10/2006
O voo para Mbandaka durou apenas 1H30, num avião minúsculo de apenas 8 lugares, sem contar com os pilotos que eram dois e havia um lugar vago, eramos 9 pessoas ao todo.
A viagem correu bem, a paisagem era linda, nas nuvens brancas como algodão, o rio Congo do meu lado esquerdo que se dividia em imensos braços, e com muitas ilhas, e do lado direito uma imensidão de verde, floresta sem fim, onde se viam raras linhas de terra.
À saída do aeroporto várias raparigas vendiam bananas, mangustão e lichias. A rapariga das lichias ofereceu-me uma para provar, a do mangustão também me queria oferecer, acabei por aceitar a lichia, fresca, deliciosa e por comprar 10 lichias por 100 francos congoleses, um pouco menos que 2 cêntimos de euro.
Só tenho voo dia 19 para Lisala e por isso fico aqui mais duas noites, estou hospedada nas freiras.... numa casa da igreja católica. Nestes locais pequenos é sempre o local mais aconselhado e com melhores condições para ficar. Assim que entrei no pátio um grupo de crianças veio a correr para mim. Estivemos a tentar comunicar em francês, elas quase só falam lingala. Tirei fotos com a máquina digital e fiz pequenos filmes delas a cantar e a dançar, quando lhes mostrei ficaram histéricas, riram, pularam e gritaram de alegria.
São 19H00, lá fora está completamente escuro, não se vêem luzes e apenas se ouve o barulho das cigarras invisíveis. Aqui, fora da grande cidade e do caos que é Kinshasa sinto-me mais leve, mais perto do povo e principalmente sinto-me em África.
À saída do aeroporto várias raparigas vendiam bananas, mangustão e lichias. A rapariga das lichias ofereceu-me uma para provar, a do mangustão também me queria oferecer, acabei por aceitar a lichia, fresca, deliciosa e por comprar 10 lichias por 100 francos congoleses, um pouco menos que 2 cêntimos de euro.
Só tenho voo dia 19 para Lisala e por isso fico aqui mais duas noites, estou hospedada nas freiras.... numa casa da igreja católica. Nestes locais pequenos é sempre o local mais aconselhado e com melhores condições para ficar. Assim que entrei no pátio um grupo de crianças veio a correr para mim. Estivemos a tentar comunicar em francês, elas quase só falam lingala. Tirei fotos com a máquina digital e fiz pequenos filmes delas a cantar e a dançar, quando lhes mostrei ficaram histéricas, riram, pularam e gritaram de alegria.
São 19H00, lá fora está completamente escuro, não se vêem luzes e apenas se ouve o barulho das cigarras invisíveis. Aqui, fora da grande cidade e do caos que é Kinshasa sinto-me mais leve, mais perto do povo e principalmente sinto-me em África.